quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ventosaterapia e Ozonioterapia

Apresentadora Ana Beatriz Gatto e Dr. Augusto Campos

Convidamos o Dr. Augusto Campos, doutor em medicina tradicional chinesa e autor dos livros Ventosaterapia – O resgate da arte da longevidade; e Massagens Emocionais – Massoterapia Emocional. Vamos conhecer a Ventosaterapia – técnica Milenar chinesa e Ozonioterapia.

VENTOSATERAPIA

O uso de ventosas no Oriente foi desenvolvido com base na acupunctura, a aplicação de ventosas foi originalmente, conhecida como Método Chifre. Os chifres dos animais eram aquecidos, criando-se um vácuo quando eram colocados sobre a pele. O propósito era tratar doenças e retirar o pus. 

O Método Chifre foi posteriormente substituído por outros métodos de sucção desenvolvidos, em que se obtinha o efeito de ventosa utilizando-se cúpulas de bambu, metal e vidro. A sucção é obtida atualmente, colocando-se uma substância cadente na ventosa antes de coloca-la sobre a pele, aquecendo-a com água quente, ou com o bombeamento do ar para fora, uma vez posicionada na pele.

A ventosa segundo a MTC tem a propriedade de limpar o sangue das toxinas acumuladas no organismo produzida pelos alimentos e outras fontes poluentes. A estagnação do sangue, escuro e sujo, nos músculos das costas ou das articulações é considerado pelas Medicinas Orientais como um dos elementos causadores de doenças. A ventosa é usada para o alívio de dores musculares, melhorar o sistema circulatório e até mesmo, para redução de celulite e gordura localizada, lombalgias, dor abdominal, hipertensão arterial e muitas outras patologias.

As ventosas podem ser utilizadas em associação com outras terapias reforçando a sua efetividade. Várias ventosas podem ser utilizadas para tratar desordens sobre uma área mais ampla, por exemplo, ao longo de um estiramento muscular ou dispostas em fileiras horizontais e verticais sobre um órgão doente tendo-se o cuidado de não se deixar as ventosas muito próximas umas das outras.

A aplicação de ventosas é contra-indicada para casos de febre-alta, convulsões ou cólicas, alergias na pele ou inflamações ulceradas, áreas onde o músculo é fino ou a pele não é plana por causa dos ângulos e depressões ósseas, no abdómen e região lombar em gestantes. Algumas outras considerações a ter no uso das ventosas é que estas devem ser deixadas somente até haver congestão local (geralmente 5 a 15 minutos). Se forem mantidas por muito tempo pode-se formar uma bolha, se esta for grande deve ser furada para drenar o líquido, e seguidamente deve ser coberta para evitar infecção.

A aplicação das ventosas deixa frequentemente uma marca púrpura na pele aonde esta foi sugada, isto é normal e vai desaparecer sem tratamento especial. Se a marca for muito profunda, as ventosas não devem ser colocadas de novo nesse local enquanto subsistir a marca.

OZONIOTERAPIA
 
 
 
A ozonioterapia utiliza o ozônio como agente terapêutico no tratamento de diversas patologias. Seu emprego melhora a circulação sanguínea, reduz o colesterol, ajuda na cicatrização de feridas, na oxidação de toxinas e no tratamento da dor crônica.

O ozônio – obtido da união de três átomos de oxigênio – é o gás que protege o planeta Terra dos raios ultravioleta emitidos pelo sol.

Ao reagir com os tecidos corporais, o ozônio forma substâncias que estimulam todo o sistema antioxidante e promovem uma grande liberação de oxigênio para as células. O gás também tem efeitos analgésico e anti-inflamatório que aceleram a cicatrização de lesões.

Na dor crônica, o ozônio é utilizado com bons resultados no tratamento de dores causadas por hérnias de disco, inflamações crônicas, neuralgias, fibromialgia, entre outras enfermidades.

Embora empregada há alguns anos, só agora a ozonioterapia vem conquistando espaço na medicina convencional. Atualmente cerca de dez mil médicos europeus utilizam esse recurso no tratamento dos pacientes. Diversas universidades europeias, bem como a de Cuba e a da China, começaram a investigar os efeitos do ozônio no organismo, promovendo pesquisas controladas sobre a eficácia do método.


Durante a Primeira Guerra Mundial, o médico alemão Christian Friedrich Schonbein difundiu o ozônio no tratamento de feridas em soldados.No Brasil a prática não é recente. Iniciou-se em 1975 e passou a ter mais adeptos durante a década de 1980, quando começou a atrair o interesse de algumas universidades.



Dr. Augusto Campos
Telefone:(19) 3631-2249 (19) 8178-6178
Rua Floriano Peixoto, 215 - Centro -São João da Boa Vista
site: www.ventosaterapia.com.br


MALAS PRONTAS



Fomos conhecer Istambul, capital da Turquia.



Istambul é o nome dado à antiga Constantinopla, que foi a última capital do Império Romano do Oriente. Em 330, o imperador romano Constantino mudara o antigo nome de Bizâncio para Constantinopla. Após queda de Roma em 476, a parte oriental do império ainda se manteve de pé até 1453, quando os turcos otamanos tomaram a cidade. Mudaram seu nome novamente, chamando-a de Istambul. Foi o fim do que restara do Império Romano.

O fundador do Império Otomano foi Otmã; por isso o nome Otomanos. Em meados do século XII, os turcos otomanos (originários do Turquestão, perto da Mongólia) emigraram para o sudoeste, fixando-se na Ásia Menor entre os turcos seljúcidas e abraçaram o islamismo, que já fazia parte daquela cultura. Os turcos otomanos invadiram a Europa atravessando o estreito de Dardanelos, no lado esquerdo do Mar de Mármara.

Uma vez que eram islamitas e não cristãos, a primeira atitude dos turcos ao tomar Istambul foi deixar claro que a sua religião seria imposta ali. Assim, sua primeira ação foi transformar em mesquita a famosa igreja católica Santa Sofia, construida por ordem de Justiniano em 537. As mesquitas são os templos muçulmanos e sempre têm pelo menos um minarete (torre), com uma ou mais varandas.



A fascinante Istambul fica no estreito de Bósforo, que separa os mares Negro e Mármara e os continentes da Europa e Ásia. Ha uma ponte ligando os continentes, ou seja, de um lado dessa ponte estamos na Europa e, do outro, na Ásia. Há uma placa no meio dela dizendo "Welcome to Asia" e "Welcome to Europe". Uma outra maneira fácil e agrádavel opçâo de "saltar" de um continente para outro é tomar um barco-ônibus que vai e vem entre as margens européia e asiática, permitindo-nos apreciar palácios, fortalezas e antigas residências de madeira.

Do barco, a vista que se tem do céu todo recortado por minaretes das exóticas mesquitas, aliado ao som melancolico que vem delas, faz-nos pensar que Istambul é uma cidade mítica, das "Mil e Uma Noites".

A maioria das atrações de Istambul se concentra em Sultanahmet, o centro da antiga Constantinopla.

É nesse bairro que fica o famoso palácio onde moravam os sultões otomanos, o Topkapi.

Uma visita imperdível é a Mesquita Azul. Os turcos a chamam de Mesquita do Sultão Ahmet, pois foi construída em 1609, por ordem de Ahmet I, o 14º sultão otomano. Essa maravilha da arquitetura otomana tem 4 minaretes nos cantos, dois em um pátio ao lado e uma grande abóbada no centro que, com certeza, foi um desafio para o arquiteto que a projetou.


Em frente à mesquita há um grande obelisco (Dikilitas) que constitui o mais antigo monumento de Istambul. Data do século XV a.C., o que quer dizer que tem uns 3500 anos! Esse obelisco e ainda outros monumentos do lado são o resto do que foi um hipódromo do Império Bizantino. Foi o imperador bizantino Teodósio I que trouxe o obelisco do templo de Amon, em Karnak, na região de Luxor, no Egito.


Outro lugar interessante e que deve ser incluído em uma visita a Istambul é a cisterna subterrânea de Yerebatan, do ano 532, o maior dos reservatórios de água do período bizantino. Como era comum nas guerras os soldados inimigos destruírem os aquedutos e envenenarem a água, foram construídas grandes cisternas para armazenar água.

Na cisterna de Yerebatan, não há como não se impressionar com a atmosfera mística provocada pelo efeito de luzes e pela música clássica que se escuta em seu interior. Por isso mesmo escolheram o local para rodar uma das cenas de um filme de James Bond (o 007). No fundo da cisterna há duas colunas cujas bases são a cabeça da Medusa (a figura grega mitológica com cobras na cabeça). Em uma coluna a cabeça é virada para o lado e na outra para baixo. Super estranho!

Istambul possui um importante museu arqueológico (Arkeoloji Müzesi), situado próximo de Santa Sofia. Seu acervo reúne, além de cerâmicas, bronzes, estátuas e jóias, diversas urnas funerárias, entre elas a de Alexandre, o Grande.



O Grande Bazar de Istambul, um dos maiores mercados cobertos do mundo, divertido e movimentado, possui centenas de lojinhas distribuídas por uma rede de passagens formando “ruas”.

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