quarta-feira, 24 de março de 2010

Reciclagem de chapas de raio X

Projeto Bem Viver






As chapas de raio-X esquecidas nos hospitais são revendidas e muitas vezes recicladas por empresas responsáveis por lixo hospitalar. Já as que vão para casa geralmente vão parar em lixões e aterros. Como contêm metanol, amônia e metais pesados como cromo, as chapas usadas acabam carregando resíduos tóxicos.


O que pouca gente sabe é que delas é possível extrair cristais de prata.


Reutilizados, esses cristais se transformam em talheres e jóias, por exemplo. A partir de outro material restante da reciclagem das chapas, o acetato, podem-se fabricar caixas de presentes e bolsas.


Mas, segundo o Instituto Triângulo, o processo de reciclagem das chapas ainda é complexo, gera resíduos tóxicos e requer um alto gasto de energia.

 
Convidamos a bióloga Nilce Helena Francisco, Coordenadora do Projeto “Bem Viver”, para falar sobre o projeto Bem Viver que recolhe as chapas de Raio X de São João.
 
Gerenciamento e Campanha de Arrecadação de Resíduo Sólido
 
Esta campanha conta com a adesão e o apoio da Diretoria de Ensino, treze escolas estaduais e duas paróquias. Observando que nestes locais o qual chamamos de PEV (Posto de Entrega Voluntária), existe uma caixa onde as Chapas de Raios-X Usadas são descartadas aguardando a coleta e a destinação adequada.
 
Também, contamos com uma caixa (Rodízio), que já esteve implantada na SES, em uma Clínica de Fisioterapia, no Palmeiras FC e que no momento se encontra na Unifeob Campus II (Tecnológico). E assim que atingir a capacidade suporte ou seja, estiver completa, será coletada e acondicionada e em seguida será enviada para a APTA (Consultoria Ambiental).
 
Segundo Nilce: “Acreditamos que o gerenciamento dos resíduos sólidos é essencial para o bem estar da população, sendo, portanto responsabilidade e obrigação de toda política pública.”


A princípio, a coleta seletiva e a reciclagem trazem imensos benefícios ao meio ambiente e a saúde pública adicionando mais qualidade de vida a população.


Então, após a realização de uma pesquisa prévia, a despeito da grande importância da adequada recolha deste material como forma de minimizar seu impacto no meio ambiente, pôde-se observar que não há coleta seletiva de chapas de raios-x usadas, no município de São João da Boa Vista.


Objetivando dar a este material um destino adequado, o ‘Projeto Bem Viver’ propôs às autoridades de ensino um plano de trabalho com o objetivo de recolher as Chapas de Raios-X usadas, que estão guardadas nas residências, impedindo o seu descarte no “aterro sanitário”.


Justificando que, em contato com o meio ambiente, as chapas de raios x usadas que contêm metanol, amônia e metais pesados como cromo, acaba carregando resíduos tóxicos, que podem contaminar o solo e consequëntemente a água e o homem.


A população está sendo informada através de um programa de Educação Ambiental (Palestras) para maior conscientização sobre a importância da reciclagem da chapa de raios- X usadas, para o município.

Propondo como objetivo geral impedir que, após sua utilização, as chapas de raios-x que não precisem ser arquivadas segundo o profissional médico, não sejam descartadas no ambiente e destinadas ao aterro sanitário.


Legislação vigente

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem do uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Constituição da República Federativa do Brasil.

Promulgada em 5 de outubro de 1988.


Legislação a ser aprovada


Projeto de iniciativa do legislativo federal, a ‘Política Nacional de Resíduos’ estabelece princípios, objetivos e instrumentos, com destaque para a redução da quantidade e nocividade dos resíduos sólidos, a descentralização político-administrativa e a responsabilidade pós-consumo. (PNRS-www.kapaz.com.br).

O Brasil se equipara à África na questão do gerenciamento do lixo hospitalar;

• As maiores partes dos resíduos sólidos, incluindo os de saúde vão para o lixão sem receber nenhum tratamento.



• O lixão sequer deveria existir, pois compromete o solo, afetando as regiões próximas a ele, o pasto e, conseqüentemente, os animais e o homem.


Alguns fatos inegáveis sobre Meio Ambiente

• Crise Ambiental Mundial;

• Acesso aos Recursos Naturais é mais difícil;

• Mudança de consumo da sociedade e Consumismo; “Era dos descartáveis”;

• Poluição gerada a partir da Industrialização;

• Urbanização;

• Espaço físico limitado para disposição dos resíduos.


O Impacto da triste realidade é que, após longo período de prosperidade econômica e progresso tecnológico sem precedentes, estamos no meio da mais séria crise ambiental, causada pelo homem, da história do nosso planeta.

GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Prática dos 3 Rs


Redução, Reutilização e Reciclagem são as três palavras que resumem os esforços para combater o desperdício e diminuir o volume do lixo que termina nos lixões e aterros.

TECNOLOGIA APLICADA

• As chapas de raios-x usadas são encaminhadas para uma recuperadora de metais, após a descontaminacão, as chapas vão para indústrias plásticas, que reaproveitam o material;

• Entre os produtos feitos com essas radiografias estão os plásticos usados na fabricação de caixas para sapatinhos de bebê, vestidos de noivas e acessórios, artesanatos, adornos para fantasias de carnaval e bijouterias.

A campanha de Arrecadação de Chapas de Raios-X Usadas ou Radiorreciclagem, quer atingir três objetivos:

• proteger o meio ambiente;

• prestar ajuda assistencial e;

• solucionar o problema de muitas pessoas, que não sabiam o que fazer com antigas radiografias, já sem utilidade.


No lugar de ocupar armários e gavetas ou serem jogadas no lixo comum, levando décadas para se deteriorar, as velhas chapas são encaminhadas para reciclagem, onde serão feitos a extração de metais pesados (existente em pequena quantidade) e o reaproveitamento do plástico. Os recursos arrecadados futuramente poderão ser revertidos para instituições assistenciais da cidade.




Obs: Parte dos recursos arrecadados será destinada a AVAPED (Associação de Valorização a Pessoas Portadoras de Deficiências).





Nilce Helena Francisco Gomes Pereti (Coordenadora do Projeto “Bem Viver”)
Contato: (19) 3623-3376 / 9808-8347


Conheça 10 erros de lavagem e conservação de roupas







Vira-e-mexe alguém reclama que suas roupas duram pouco, sejam caras ou baratas. E o problema pode estar em pequenos erros cometidos durante a lavagem, secagem e passagem. Detalhes simples desses processos têm o poder de evitar manchas, encolhimento e degradação das fibras. Confira abaixo as dez falhas mais comuns e aprenda como contorná-las com as dicas:




1) Não separar roupas por cor: Misturar roupas de cores diferentes resulta em manchas. Separe-as pelas seguintes classificações: brancas, claras, médias e escuras.

2) Deixar de molho de um dia para outro: O sabão tem um agente que segura a sujeira em cima da água para não voltar ao tecido. No entanto, o tempo de ação é de, no máximo, 60 minutos. Depois disso, a sujeira se espalha pela peça.

3) Excesso de sabão na máquina: Colocar muito sabão só faz mais espuma, o que acaba reduzindo a ação mecânica de limpeza e impedindo a máquina de removê-lo por completo. As consequências são degradação precoce das fibras e eventuais manchas. Quando o tecido estiver excessivamente sujo, faça uma pré-lavagem (com sabão e água fria) e, depois, a lavagem.




4) Secar roupa ao sol: O sol queima a peça, degrada as fibras, provoca encolhimento nas fibras naturais e deixa o tecido endurecido. O certo é secar à sombra, em local fresco e ventilado.

5) Torcer e colocar roupas de tricô penduradas no varal: As peças de tricô deformam e sofrem estiramento quando torcidas e penduradas para secar. A dica é remover a água por compactação e, em seguida, utilizar uma toalha de banho bem felpuda com o intuito de remover o excesso de umidade. Depois, coloque a roupa para secar sobre uma grade na horizontal, em local fresco e ventilado.

6) Lavar roupa de lã com sabão em pó: O tecido de lã não pode ser lavado com produtos alcalinos, como o sabão em pó. É que provocam encolhimento, compactação e endurecimento. Prefira detergente neutro.

7) Mau uso de alvejante (cândida, água sanitária): Entre os erros mais comuns está fazer alvejamento em roupa suja, o que pode, em vez de limpar, fixar a sujeira. Se está muito suja, opte por uma pré-lavagem (com sabão e água fria) e, então, o alvejamento. Outro verdadeiro pecado é colocar qualquer tipo de alvejante em roupa colorida. Os à base de cloro destroem os corantes, provocando desbotamento e, muitas vezes, manchas. Utilize os à base de peróxido. Outras dicas são usar os produtos por, no máximo, 15 a 20 minutos, e retirá-los do tanque após sua utilização (enxágue com bastante água ou espalhe um copo de 100 ml de vinagre de vinho branco).




8) Guardar roupas em sacos plásticos: A ideia de que sacos plásticos conservam as roupas por mais tempo está para lá de errada. O plástico cria e segura a umidade nas peças, provocando fungos e bolor, principalmente nas de couro guardadas em armários úmidos. Opte por armazená-las em saco de TNT (tecido não tecido), que as deixam "respirar" e não retêm umidade, além de protegê-las da poeira e da incidência de luz.

9) Passar roupa com sujeira: Passar a roupa depois de usada ou quando a lavagem não removeu completamente a sujeita é incorreto. A temperatura alta do ferro acaba fixando as sujeiras e manchas, impedindo definitivamente sua remoção nas lavagens seguintes.

10) Passar roupa com a chapa do ferro sem proteção: A chapa do ferro muitas vezes queima as fibras do tecido, deixando-o com brilho, principalmente se for escuro e de fibras sintéticas. Para driblar o problema, coloque uma proteção entre a roupa e a chapa. Vale um tecido de algodão.




Etiqueta da roupa traz informação importante de conservação



Os símbolos que devem estar impressos indicam os cuidados necessários para a conservação. São universais e, se seguidos à risca, garantem que o consumidor não perca os produtos por um erro na hora de lavá-lo, secá-lo ou passá-lo.




A primeira indicação, em forma de tina, é relacionada à lavagem. O número indica a temperatura máxima da água e, quanto mais traços apresentar embaixo do sinal, mais suave deve ser o processo.

O próximo símbolo, o triângulo, aponta cuidados com o alvejamento. Se estiver pintado de preto, por exemplo, nem pense em branquear a peça.

O círculo dentro de um quadrado representa o tambor de secagem. A temperatura ideal é indicada por um ou dois pontos colocados dentro do sinal.

O quadrado apresenta a forma correta de secagem natural. Se contar com dois traços diagonais no canto superior esquerdo, por exemplo, mostra que deve secar à sombra.

Como não poderia deixar de ser, o ferro simboliza a forma correta de passar as roupas. A temperatura máxima é indicada por um, dois ou três pontos. O círculo, por sua vez, mostra os cuidados para conservação no caso de limpeza feita por profissionais.

Vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor diz que os lojistas e os fabricantes só são obrigados a trocar o produto por defeito de fabricação. Por isso, fique atento à etiqueta e siga as instruções.

Para saber mais detalhes sobre os símbolos, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Estado de São Paulo oferece várias informações. Caso adquira uma roupa sem as indicações recomendadas, entre em contato com a ouvidoria do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Além dos símbolos, a etiqueta da roupa deve conter obrigatoriamente, segundo o Ipem, o nome, a razão social, a marca registrada ou o importador da peça; o número do CNPJ ou outra identificação fiscal; o país de origem do produto; a indicação da composição têxtil (nome da fibra e sua porcentagem); e uma indicação de tamanho.

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